terça-feira, 26 de abril de 2011

JOGADORES E TORCIDA: UNIDOS POR UM OBJETIVO



Jogando juntos, vamos chegar ao Tri da América
É decisão.
Bate mais forte o coração de todos nós.
Nesta terça, o Grêmio tem mais um desafio em busca do TRI.
É o primeiro tempo de uma disputa de 180 minutos que jogamos dentro da nossa casa.
Diante da nossa torcida.
Uma torcida que é referência em toda a América.
Uma torcida reconhecidamente capaz de influenciar o resultado de um jogo atuando fora de campo.
No grito, na garra, na devoção.
Capaz de atormentar o adversário e multiplicar a força dos guerreiros tricolores.
Guerreiros que vestem o Manto Sagrado, que por si só tem o poder da Imortalidade.
Qualquer jogador que vista a camisa do Grêmio tem a obrigação de pelo menos se doar ao máximo.
Deixar dentro de campo até a última gota de suor.
Ou de sangue se preciso for.
Não teremos Victor.
Não teremos Lúcio e Rodolfo.
Não importa.
Quem estiver, entrará com esse pensamento.
O que importa é que você esteja.
A sua presença na arquibancada faz o Grêmio superar qualquer adversidade.
É a hora de ganharmos no grito!
Apoio incondicional ao time, principalmente aos atletas que estão entrando.
Confiança é o fator principal.
E a confiança se adquire com o alento e a união entre jogadores e torcida.
Todos juntos em busca de um objetivo em comum que é o título da Libertadores.
A torcida canta nas arquibancadas, e os jogadores respondem dentro de campo.
Porque QUEREMOS A COPA!

(via portal oficial do Grêmio em 26/04/2011)

quarta-feira, 13 de abril de 2011

EXPLICADÍSSIMO!


Gosto dos superlativos, sinto-os agradabilíssimos por me poderem encurtar frases e falas que se poderiam abreviar. Mas também sou exímia analisadora de tudo o que me impressiona e que jamais deixo de esmiuçar. Sinto um pouco de tudo o que me alcança a retina e mesmo sinto o tanto que se sente justamente por não se poder ver. E quem enxerga o amor? E quem o descreve bem em cores e formas? Interessantíssimo! Fico perplexa pensando no quanto hoje somos livres pra escolher amar e no quanto a ausência de sentir amor nos aprisiona em nós mesmos num cativeiro de racionalidade intelectualizada regado à teorias complexas sobre uma existência vã. Nã, nã, nã, nã, não! Eu não tô dizendo que os corações desocupados sejam piores ou infelizes nos intervalos de tempo em que assim estão. Mas eu digo, sim, é que no período das licitações, antes de aceitar o próximo contrato amoroso, eles viajam inertes num vácuo sistema operante sem um espécie de sol-guia. Digníssimos são, por si só, os hiatos cardio-amorosos. Férteis e ricos em elaborações pessoais, pela atenção que damos a nós mesmos. Eu consumo tudo o que há em mim e que vejo à minha disposição e alcance: filmes, livros, peças teatrais, cantoria no microfone-controle-remoto... Mas essa tal liberdade se reinventa e quando dum breve cochilo estamos tão livres pra escolher a liberdade que livremente escolhemos nos prender a quem amamos. E se eu te amo, e se o amor é livre, e se a liberdade de escolhas é uma possível garantia de felicidade, então é porque a liberdade é, sim, o espaço que a felicidade ocupa.


Roberta Santos

terça-feira, 12 de abril de 2011

QUEM MORRE




Morre lentamente
Quem se transforma em escravo do hábito,
Repetindo todos os dias os mesmos trajetos, quem não muda de marca
Não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente
Quem faz da televisão o seu guru.
Morre lentamente
Quem evita uma paixão,
Quem prefere o negro sobre o branco
E os pontos sobre os “is” em detrimento de um redemoinho de emoções,
Justamente as que resgatam o brilho dos olhos,
Sorrisos dos bocejos,
Corações aos tropeços e sentimentos.
Morre lentamente
Quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho,
Quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho,
Quem não se permite pelo menos uma vez na vida,
Fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente
Quem não viaja,
Quem não lê,
Quem não ouve música,
Quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente
Quem destrói o seu amor próprio,
Quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente
Quem passa os dias queixando-se da sua má sorte
Ou da chuva incessante.
Morre lentamente,
Quem abandona um projeto antes de iniciá-lo,
Não pergunta sobre um assunto que desconhece
Ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves,
Recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior que o simples fato de respirar. Somente a perseverança fará com que conquistemos um estágio esplêndido de felicidade.

Pablo Neruda