segunda-feira, 26 de julho de 2010

AMOR DE VERÃO


Se o amor é de verão, o outono pede passagem,
E no inverno gelado, aquecida, te faço até massagem.
Sigo os passos de uma enfermagem que só eu sei,
E que só pra você aprendi, inventei, descobri.
Minha cobaia humana, um sotaque gaúcho num corpo grego,
Esculpido, lapidado, pronto para a vida, pro desejo!
Quanto arrepio! Que intimidade!
Não só comigo, és íntimo do que é bom!
Não perde o ritmo, não sai do tom.
Eu quero o silêncio escondido no sussurro.
Respiro em falso um ar ofegante,
um pequeno instante, um prazer gigante!
O verão termina,
mas é sempre verão entre mim e você!

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