segunda-feira, 6 de setembro de 2010

A mão que faz a bomba repele a pomba da paz


O mundo está em guerra
Os homens no combate
Nas mãos estão as armas
No peito o coração que bate.
Ele bate de esperança
Ou rebate a bala perdida
Cria império, liderança
E não se importa com a ferida.
O povo aclama piedade
As bombas causam ansiedade
Mas os soldados têm pulso firme
Não pela paz, por lealdade.
Quem sabe um príncipe,
Quem sabe um anjo,
Quem sabe eu mesma,
Quem sabe arranjo...
Arranjo uma fórmula
Ou uma receita
Que apague da história
A crueldade já feita.
Que desvie os tiros pra longe
E ofusque as cicatrizes.
Que as armas virem pombas
E as pessoas sejam livres.

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